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| | Os nossos Contos de Fadas | |
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Autor | Mensagem |
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Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Os nossos Contos de Fadas Sáb 02 Out 2010, 17:47 | |
| Pois é, nós aqui no fórum temos muito que contar! Neste tópico, serão postados todos os contos de todos os artistas que se encontram aqui, com uma característica especial: nós somos as personagens, claro! Vilões, heróis, princesas... A imaginação cabe em todo o lado! ^^ Aviso: A administração não se responsabiliza por eventuais traumas.__________
Pii e a Procura da Felicidade por Corujito - Spoiler:
Era uma vez, em Los Angeles, na década de 70 do século XX, uma menina chamada Pii que vivia com a sua mãe, Pureblood, uma mulher estranha aos olhos dos vizinhos curiosos. Pii tinha 17 anos, cabelo liso e castanho claro, olhos azuis, estatura média e um corpo magro e de pele clara. Já a sua mãe era uma mulher de 30 anos, com o cabelo encaracolado e castanho escuro, olhos castanhos e lábios carnudos. A tristeza em que vivia fazia-a comer demasiado e, por isso, o seu corpo era como um receoso padecente de preconceito nas ruas da cidade.
A casa em que viviam era velha e parecia abandonada. Tinha um pequeno jardim que mais parecia uma pequena floresta cheia de esconderijos não só para as formigas como também para os homens. Apesar de todos esses espaços fechados na vegetação seca do jardim, Pii não via neles lugares seguros para se esconder da sociedade. De facto, Pii era uma adolescente diferente das outras. Era fechada para todo o mundo. Via o mundo como um lugar assustador perdido nos mares do pecado e da maldade. Em virtude de ser estranha, Pii nunca tinha feito amizade. A única pessoa com que Pii falava e sentia afecto era pela sua mãe. No entanto, esta não parecia ter um amor incondicional pela sua filha, parecendo às vezes até ter ódio do seu bebé.
A escola onde Pii andava era perto de sua casa. Era uma escola pública, onde tanto andavam filhos de pais ricos como de pobres, gordos como magros, loiros como morenos, altos como baixos, maus como bons. A pessoa mais maldosa, rica, desejada e popular da escola era Mulan_4Ever: uma loira com o cabelo ondulado, olhos verdes, roupas caras e cheia de amigas fúteis e populares como ela. A sua melhor amiga era Akemi, outra loira (mas oxigenada) de olhos castanhos que seguia todos os passos de Mulan, para ser como esta. O namorado naquela altura de Mulan era Diogen, um moreno que passava o dia a injectar-se e a beber. Nas suas veias circulava droga como num rio circula água. Era convencido, asqueroso e mau aluno. Já havia chumbado 6 vezes, 3 delas na escola primária. E sim, era obviamente pouco inteligente. Estas três personagens eram o trio que mais mal tratava Pii. Sendo da mesma turma, passavam o tempo a cuspir-lhe, a assoar-se para a camisola que Pii deixava no balneário quando era aula de educação física, a meter-lhe estrume na mochila e a berrar-lhe aos ouvidos chamando-a de nomes cruéis e inacreditáveis. No meio de toda a turma havia uma rapariga morena de olhos verdes que se destacava pela positiva: Princess Marie. Filha de uma professora de filosofia, Miss SweetPoisen, Marie tinha o dom de perceber a mente e saber o que se passava na cabeça de Pii. Tinha pena dela, mas não se conseguia aproximar devido ao que a sua mãe a havia ensinado: “A Pii é drogada. Tem aquele aspecto por ser drogada!”. Seguindo aquilo que a mãe lhe dizia, Marie nunca falava com Pii.
Apesar de toda esta solidão e visão do mundo como um lugar horrível, Pii tinha uma ligeira afeição por alguém, Zanon, um ruivo de olhos castanhos. No entanto, nunca tentava se aproximar do rapaz por temer que este lhe fizesse mal. Nas aulas de Miss Hannabi, professora de História, Pii sentava-se perto de Zanon. A sua secretária ficava ao lado da dele e os seus olhos ficavam desviados para ele. Pii pensava muitas vezes se devia ir em frente ou ficar por ali, pois, afinal, ele poderia tentar viola-la ou prega-la contra a parede. A verdade é que ele e Marie eram os únicos que não gozavam com a própria Pii. Relativamente aos professores, estes não a humilhavam, mas tinham nojo dela e, dessa forma, não se aproximavam da rapariga.
Os dias de Pii eram sempre os mesmos: acordava, ia para as aulas e voltava. A sua mãe trabalhava como empregada na escola da sua filha. Muitas vezes assistia aos maus tratos dos colegas para com Pii, mas nada fazia. Fingia que não via.
Um dia Pii chegou a casa a chorar. Não havia conseguido guardar para si toda aquela tristeza e, por isso, procurou um abraço da mãe. Mas esta não lho deu, dizendo que Pii teria de aguentar as tristezas e injustiças da vida. Pii não entendia a relação entre ela própria e a sua mãe. Nos filmes Pii via mães a abraçar filhos, na cidade também, mas na sua casa não. Pii nunca havia tido um verdadeiro carinho da mãe, um brinquedo, um livro, uma roupa. Tudo o que vestia era trapos velhos e feios de sua mãe quando esta era da sua idade. A sua mãe não gastava dinheiro com nada. A casa estava a cair aos poucos, com as tábuas do chão todas a arrebentar, com ratos debaixo das camas, com um cheiro a mofo quase intoxicante. Não havia água canalizada nem luz eléctrica. Comia-se e estudava-se à luz das velas; tomava-se banho num tanque de água suja. A única tecnologia que tinha era uma pequena e antiga televisão, usada por mãe de Pii apenas para ver a novela. O salário da mãe era baixo e Pii tirava notas baixas. A vida destas duas mulheres era triste e desprezível. Muitas vezes Pii perguntava pelo seu pai à sua mãe e esta sempre dava a mesma resposta: “suicidou-se quando tinhas 4 meses por ter-te achado tão feia.”. Pii havia crescido com ódio do pai. Ela não sabia como ele era fisicamente, apenas sabia que se chamava Corujito. Embora tivesse muito ódio, Pii tinha curiosidade em saber coisas acerca dele, mas a sua mãe não lhe dizia mais nada a não ser a frase terrífica que Pii ouvia sempre que perguntava acerca do assunto.
Certo dia, na escola, Pii ouviu Mulan a convidar todos os seus muitos e ricos amigos para a sua festa de aniversário. Ia ser a maior festa da cidade, num restaurante de um hotel de 5 estrelas. Pii, ao ouvir aquilo, sentiu desejo de ir. Mas rapidamente o medo a envolveu. Ir com aquela gente cruel para um sítio perigoso era terrífico. Perdendo toda a vontade em ir, Pii concentrou-se no sabor do seu bolo de chocolate que estava a comer no intervalo. Foi nesse momento que ouviu uma voz cheia de malícia ao seu ouvido: - Se quiseres podes vir Pii. - Disse Mulan. Pii ficou estupefacta. Nunca havia sido convidada para uma festa. Ficou espantada não dando qualquer resposta. – Mas vais ou não? – Perguntou Mulan impaciente. Pii não conseguia reagir. Reflectiu, reflectiu, reflectiu, …e respondeu não. Mulan não conseguia acreditar: a rapariga mais popular do liceu a ouvir um não!? Era o impensável, o próprio inexistente. Mulan começou a insistir, pedindo vezes e vezes a Pii para que esta fosse à festa. Mas Pii dizia sempre que não. Amuada, Mulan saiu do bar. As suas amigas foram atrás dela. Pii ficou sozinha a pensar acerca do assunto. Era bom ir, pois assim talvez passaria a ser vista como alguém normal. Passaria a ter amigos, a ser convidada para ir a outras festas e quem sabe, passaria a ter namorado. Mas por outro lado…Era muito arriscado. Pii sabia que Mulan não gostava dela. Tinha receio que na festa a humilha-se como sempre havia feito. Ao reflectir um pouco mais, Pii decidiu não ir definitivamente à festa. Ao outro dia Mulan voltou a perguntar a Pii se esta queria ir ou não à sua festa de aniversário. Pii respondeu não. Mulan zangada virou-lhe as costas. Era realmente suspeito uma rapariga como aquela insistir tanto em convidar o seu bode expiatório.
Nessa tarde Pii foi até à mercearia da sua rua fazer umas compras. Lá dentro encontrou Marie. Estavam tão perto uma da outra e tinham-se olhado tão fixamente, apesar de ter sido num breve momento, que acabaram por dizer um tímido e inseguro olá. Pii continuou a fazer as suas compras até que Marie lhe perguntou: - Porque não queres ir à festa? Ia ser muito bom para ti. Pii não acreditava no que estava a ouvir. Agora era outra colega que lhe pedia! Mas agora não era uma colega estúpida e cruel que lhe fazia o pedido. E isso era diferente. Assim, Pii, tremendo a voz, disse: - Vou pensar. Marie, satisfeita com a resposta, respondeu-lhe: - Amanhã dás-me a resposta definitiva, ok? Pii respondeu que sim e saiu a correr da mercearia, pagando à pressa. Marie estava satisfeita com ela mesma. Havia nela o sonho de ajudar pessoas como Pii.
Em casa, quando estava a ver a novela com a mãe, Pii disse a ela que havia sido convidada para uma festa de aniversário. A mãe dela, mostrando admiração pela filha ter sido convidada, disse que ela poderia ir com a condição de a substituir uns dias no trabalho. Pii aceitou, visto estar finalmente decidida: as colegas tinham-na convidado, a sua mãe tinha-a deixado ir, portanto era uma situação para aproveitar. Nessa noite Pii não conseguia adormecer. Pensava como ia ser a festa, o que ia vestir para a festa, …Estava ansiosa e feliz. Sentia que o mundo não era assim tão mau e que havia gente que gostava dela.
No dia seguinte Pii foi falar com Mulan. Disse que havia aceitado o convite. Mulan ficou felicíssima. Abraçou-a e disse: Obrigada. Finalmente começamos a ser amigas! Estou arrependida daquilo que te fiz e queria pedir desculpa desta forma. Pii não conseguia acreditar no que ouvira: a mal educada Mulan a dizer aquilo!?
O dia passou maravilhoso para Pii. Quando esta chegou a casa foi contar imediatamente à sua mãe todas as suas alegrias. Mas Pureblood não parecia muito contente com a felicidade da sua filha. Não disse nada acerca do assunto e continuou a cortar a cebola para a panela. Pii ficou sentida com a atitude da mãe, mas não se quis irritar. Assim, foi para o quarto e começou a pentear-se. Queria parecer bonita. Queria causar agrado aos olhos das pessoas. A sua vida começava a ter frutos de alegria. Os da tristeza estavam a ficar podres e a cair no chão.
Faltava um dia para a festa e Pii tinha muita coisa para fazer: comprar vestido, arranjar o cabelo, arranjar as unhas e comprar uma prenda para Mulan. Não sabia do que esta gostava, mas tinha de comprar qualquer coisa. Assim, decidiu comprar umas calças de ganga azul claras. Como não conhecia os seus gostos, optou por comprar algo que todos vestiam. Como se não bastassem todas estas coisas, Pii ainda tinha de ir trabalhar como empregada na sua escola.
Havia chegado o dia que Pii tanto ansiava. Em casa, preparava-se apressadamente para não chegar atrasada. Sua mãe, que espreitava da porta do quarto, abriu-a e disse: - Esse vestido e esse penteado fazem-te horrível? Não vás assim. O cor-de-rosa nunca te favoreceu. E o cabelo ondulado também não. - Oh mãe! Tu nem digas isso. Eu estava a achar-me tão linda desta maneira. E já não tenho tempo suficiente para ir comprar outro e para arranjar outro penteado. – Disse Pii tristemente. – Então se não tens tempo, o melhor é vestires-te com um vestido cá de casa. – Disse Pureblood. - Nem penses! Os vestidos cá de casa não são apropriados para festas. – Disse Pii em desespero. – São mais apropriados que esse que tens vestido. – Disse seriamente a sua mãe. Pii não respondeu, saiu do quarto e foi-se embora. Pii não entendia as atitudes da sua mãe. Estava a sentir-se um pouco desconfortável naquele vestido de cetim. Interrogava-se se realmente não estava muito bem com ele. Mas já não havia tempo para ir arranjar outra coisa. Assim, foi em frente até a um autocarro que a levava até à rua do Hotel Oásis, onde iria ser realizada a festa.
Pii chegou um pouco atrasada. Já estavam no salão de entrada a maioria dos convidados. Insegura e envergonhada, Pii não olhava para ninguém, mantendo o seu olhar sobre o chão vermelho vivo. Já haviam passado uns 20 minutos quando Mulan encontrou Pii. Por paradoxo que pareça, para Pii, encontrar Mulan, foi um alívio, visto, desta forma, ter a companhia de alguém que conhecesse. Mulan levou-a para junto do seu grupo mais chegado de amigos, entre os quais se destacava Akemi. Esta, sempre tendo como inspiração a sua melhor amiga, decidiu vestir o mesmo vestido que ela, mas em vez de ser em verde era em azul. Pii ofereceu o seu presente, receando uma má opinião acerca deste. Mulan não achou nada de especial, mas, apesar disso, mostrou-se muito satisfeita com as calças. Todos comentavam o vestido de Pii dizendo que era bonito (e realmente era). Pii, ao inicio, achava os comentários simples palavras de conveniência. No entanto, com os repetitivos elogios, ela começava a acreditar que realmente deveria estar uma beleza. Marie ainda não tinha chegado. Pii ansiava a sua chegada, uma vez que era a única pessoa por quem tinha, embora muito recente, maior proximidade.
Eram horas de começar a jantar. Mulan levou Pii para ao pé de si. Ao admirar todo o esplendor da sala, Pii avistou Marie ao longe, sentada na mesma mesa que Zanon. Pii só pensava em poder ir ter com eles. Mal começaram a comer, Mulan começou a falar do seu caso com Diogen: - Ele é o máximo! Faz tudo por mim! É amor! E eu pago-lhe da mesma maneira. E tu Pii? Alguma vez tiveste namorado? Pii corou, afirmando que não. – Oh, isso não tem mal nenhum. Mas vale sozinho do que mal acompanhado. – Disse Mulan.
- Neste caso mais vale sozinha que mal acompanhada. – Disse Pii revelando o seu sentido de humor, há muito tempo recalcado nas profundezas da sua mente.
- Não Pii. Eu disse bem. Não precisas emendar. – Afirmou Mulan inquieta como se estivesse preparando para fazer mal a alguém.
Pii sentiu que alguma maldade iria aparecer num futuro muito breve. Mulan continuou a falar: - Bem Pii, tu é que és a má companhia e não ele. Pii corou. Akemi, também querendo humilhar Pii, decidiu falar com a sua cara de “parva” e típica de adolescente fútil (repleta de maquilhagem e base, tentando encobrir os números pus que reluziam na sua testa como pérolas cheias de brilho, ou, melhor dizendo, gordura:( - Tu só estás sozinha porque queres Pii. Não te arranjas bem e, por isso, ninguém anda contigo. Pii começou a entender a conversa, não como uma maldade, mas como uma preocupação. Pii disse, assim, que elas não se tinham de preocupar, visto ela agora ser uma pessoa mais apresentável. Mulan e Akemi, não fazendo nenhum esforço, riram-se na cara da pobre Pii. Os outros que estavam à mesa não se riram, mas notava-se bem o seu olhar de troça. Pii percebeu, então, que aquela conversa de preocupação nada tinha disso. Zanon apercebeu-se de que alguma coisa se passava na mesa principal. Desta forma, decidiu ir até lá: - O que se passa? Perdi alguma coisa?
- Não Zanon, não se passa nada de importante. – Disse Mulan. Zanon, desconfiado, voltou para o seu lugar. Pii sentiu-se completamente feliz: O Zanon preocupado com ela!? Que alegria!
Mulan reparou na cara de Pii. Percebendo para onde esta olhava, Mulan afirmou: - Ele é aquele com quem queres namorar não é?
Pii, distraída como estava, afirmou que sim. De repente umas gargalhadas malévolas soltaram-se sem nenhum controle. Pii despertou do seu sonho doce.
- O que foi? – Perguntou Pii.
- Não foi nada. Se quiseres nós ajudamos-te. – Sugeriu Mulan.
Pii não entendia a conversa. Akemi, aproximando a sua cara (e os seus pontos negros) de Pii, disse: - Ajudamos-te a conquistar o Zanon.
Pii corou e disse que não gostava dele. Mulan afirmou que ela não gostava mas amava-o. Pii sentiu que não conseguia enganar as duas pestes. Assim, admitiu gostar dele. Quando o disse, baixou a cabeça para baixo. Mulan e Akemi começaram a elaborar um plano para que Pii despertasse atenção aos olhos de Zanon.
Entretanto em casa de Pii, Pureblood via a novela, pensando o que poderia acontecer na festa. A mãe de Pii ansiava um incêndio no Hotel Oásis, para que a filha voltasse para casa.
Na festa, Mulan e Akemi, durante o bailado acompanhado por música country, rondavam Zanon e Marie enquanto estes dançavam. Não eram namorados, mas sim amigos. No entanto, a música faz aproximar as pessoas, visto ser uma língua universal, e, assim, de um momento para o outro, beijaram-se. Era perfeito! Mulan sabia o que tinha de fazer para que a sua festa se tornasse inesquecível.
Durante o baile Pii não dançava. Havia ficado sentada à mesa não se apercebendo do beijo. Marie, pensando que ainda não havia falado com Pii, foi até junto dela. Perguntou se estava tudo bem. Se queria companhia. Pii disse que não era preciso, afirmando também para que Marie continuasse a dançar com o seu amigo Zanon. Marie sugeriu se ela não quereria ir dançar com ele. Pii disse que não. Mas Marie percebeu que ela desejava poder ir mover o corpo na pista de dança. Assim, levou-a até ele. Pii estava muito envergonhada. Zanon não estava também muito à-vontade. Apesar disso, como era anseio da sua nova namorada, decidiu pedir a mão de Pii para uma dança. Pii, embora não soubesse dançar, não se deu ao luxo de perder esta oportunidade. Começaram a dançar. Nesse momento a música “Dancing Queen” começou a flutuar no ar. A sua sonoridade juvenil, alegre e um pouco proclamadora do “Girl Power” desinibiu Pii. Mulan e Akemi observavam a cena, achando que Marie, sem saber, tinha contribuído em grande para a concretização do seu plano. Quando o “Dancing Queen” começava a acabar, Pii pediu para ir descansar. Zanon havia gostado muito da sua companhia. No entanto, preferia a de Marie. Akemi observava tudo o que o novo casal fazia. A certo momento Zanon e Marie foram até ao jardim. Akemi previa alguma coisa de soberbo. Seguiu-os. Os dois beijaram-se novamente. Era um beijo prolongado. Dessa forma Akemi tinha tempo de avisar Mulan. Quando a avisou Mulan pôs em prática o seu malvado plano: - Pii! Nem sabes o que ouvi! O Zanon admitiu estar loucamente apaixonado por ti!
Pii não podia acreditar.
- Ele espera-te no jardim. – Disse Mulan.
Pii correu até lá. Mulan e Akemi seguiram-na, ficando à espreita atrás da porta. Quando Pii, ansiosa e sem saber o que fazer, chegou ao jardim, deparou-se com uma cena chocante. Viu Zanon e Marie abraçados enquanto trocavam saliva. Pii começou a chorar e a berrar de ódio. Os dois não entendiam o que se estava a passar. A primeira grande alegria de Pii havia caído por água abaixo. Marie tentou acalma-la. Quando se aproximou de Pii, esta deu-lhe uma estalada.
- Deixa-me sua ordinária! Era tudo um plano não era!? Convenceram-me a vir à festa para depois me fazerem sentir mal com isto tudo. – Gritou Pii.
- Não percebo o que dizes! – Disse Marie.
- Eu percebo tudo perfeitamente. Perceberam que eu gostava do Zanon, convidaram-me e fizeram isto para eu sofrer, não foi? – Perguntou Pii muito revoltada.
- Não. Eu convidei-te porque te queria ver feliz. Queria que convivesses com as pessoas. – Disse Marie.
De repente Akemi tropeça e empurra Mulan para a frente, fazendo abrir a porta e caindo as duas aos pés de Pii. Marie ficou desconfiada.
- Pii, talvez o que estás a dizer até tenha algo de verdade. – Especulou Marie.
Zanon estava baralhado, não conseguindo dizer nada.
- Pii, eu convidei-te pelas razões que disse há pouco. E nesta festa é que eu e o Zanon começámos a namorar. Não sabia que amavas o Zanon. – Explicou Marie.
- Então não sabias? Hum, mas então a culpa é destas duas estúpidas que perceberam que eu gostava dele, repararam que vocês tinham começado a namorar e mentiram-me ao dizer que o Zanon gostava de mim e que me queria ver neste preciso sítio. – Disse Pii, ficando mais calma, uma vez que começava a perceber as coisas.
- Acho que foi isso mesmo Pii. – Disse Marie.
Mulan e Akemi estavam atrapalhadas, não sabendo como se defender.
- O quê? Dizes uma coisa destas depois de eu te ter convidado! – Disse Mulan, fazendo-se de chocada.
Pii, muito perturbada, fugiu para um canto do sombrio jardim, onde começou a chorar. Marie e Mulan discutiam. Zanon tentava acalmar Marie. Apesar disso, esta estava demasiado perturbada com o malévolo plano de Mulan.
Quando o ambiente voltou a ficar mais tranquilo, Marie foi à procura de Pii. Percorreu todos os cantos e recantos do Hotel, mas não a encontrou. Pii tinha voltado para casa. A sua mãe a havia esperado. Era tarde e Pureblood queria ir dormir. No entanto ansiava as notícias da sua filha. Pii disse à sua mãe que havia corrido tudo bem. Mas Pureblood percebia que esta mentia. Pii subiu para cima, cansada e desanimada. Pureblood sentia-se feliz ao ver a cara da sua filha tão triste.
No dia seguinte Mulan decidiu ir conversar com Pii no final da aula. Pediu desculpa pelo sucedido na sua festa, dizendo que Marie, suposta antiga namorada de Zanon, percebera da sua paixão secreta por este e a convidou para a humilhar. Além disso, afirmou também que Marie teria contado a Mulan e Akemi o facto de que Zanon se apaixonara por Pii. Desta forma, as duas loiraças foram vítimas de Marie, dizendo a Pii, com toda a inocência, a notícia de que Zanon a amava. Pii estava confusa, não sabendo em que acreditar. Todavia Mulan tinha o poder de saber manipular. Falava, falava, … Sorria, sorria, … Pedia desculpa e desculpa. Pii acabara por ir na conversa dela (não acreditando totalmente). Sabia que a desculpa de Mulan podia não ser verdadeira. Sabia que aquilo que Marie havia feito era demasiado cruel para uma pessoa com ela. Mas, no entanto, fingiu acreditar completamente em Mulan. Achava que ao ser amiga desta teria companhia e popularidade. Além disso, achava que Mulan não a voltaria a magoar.
Ser uma das melhores amigas da rapariga mais famosa da escola era fantástico. A vida de Pii estava a mudar. Os sorrisos começavam a substituir as tristezas. Esta mudança na vida de Pii era, aos olhos de Pureblood, desagradável. Devido a esta felicidade, a mãe de Pii passou a reforçar o trabalho de Pii em casa. Esta já trabalhava bastante, mas agora era imenso o que tinha de fazer. Com tantas tarefas domésticas os encontros com as suas amigas começavam a escassear.
Certo dia Mulan e as suas amigas decidiram ir até ao campo tomar banho no rio. Pii chegara atrasada devido aos seus muitos trabalhos em casa. Enquanto as outras raparigas entravam na gelada e límpida água, Pii vestia o seu biquíni atrás de uma árvore. Ao aproximar-se das suas novas amigas ouvira algo que iria mudar tanto a sua vida como a dos restantes para sempre. Mulan dizia às raparigas que havia engendrado um plano para humilhar Pii. Este plano consistia em depositar urina de cão para o rio e depois convencer Pii a ir nadar para aquela imundice, sem que esta soubesse da asquerosa substância. Pii ficou horrorizada com tanta maldade. Assim, chegou ao pé de Mulan e deu-lhe uma estalada e começou a puxar-lhe o cabelo. Mulan não percebia a violenta atitude até Pii explicar que ouvira tudo. Dessa forma, as duas começaram a agredir-se violentamente. As outras raparigas apoiavam Mulan ao dar pontapés em Pii. Em descontrolo completo Mulan atirou uma pedra para a cabeça de Pii, fazendo com esta perdesse os sentidos. Pii, ao levar com a pedra, tropeçou noutra que estava no chão, caiu já inconsciente e foi parar ao meio da estrada. Ao assistir a isto, Mulan e as suas amigas começaram-se a rir. Sabiam que Pii havia caído, mas não sabiam que a queda tinha sido na estrada, devido ao denso bosque que não permitia que esta fosse vista. Havia passado pouco tempo, no momento em que as risadas começavam a parar, quando se ouvira um autocarro a atravessar a rua. Ninguém deu importância. Quando decidiram ir ver como ela estava, encontraram um corpo estendido no meio da estrada, cheio de sangue, com as pernas partidas devido ao atropelo do autocarro. Mulan e as outras cruéis raparigas ficaram horrorizadas com que haviam visto. Começaram a chorar, a gritar, … Era uma aflição e um sentimento de culpa que invadia os seus corações. Com medo de serem julgadas atiraram o corpo de Pii para o rio. Mulan e Akemi choravam abraçadas, sentindo nojo delas próprias.
Era noite, as raparigas já tinham ido para as suas casas. Apesar do regresso de todas, Pureblood continuava sozinha, esperando impaciente o regresso de sua filha. Esperou até adormecer. Era de manhã e Pii não havia regressado a casa. Sua mãe estava preocupada. Ao invés dos outros pais, sabia onde e com quem Pii estivera, pois esta lhe havia dito. Foi, então, até ao local onde Pii tinha estado no dia anterior. Procurou e procurou até que encontrou o corpo de Pii a flutuar no rio. Levou-o para casa e começou a chorar. Colocou Pii ao seu colo e limpo-lhe o sangue da cara com uma toalha molhada. Depois, colocou o corpo numa banheira cheia de água fria. Com o sabão esfregou as feridas de Pii. As suas lágrimas não paravam de sair dos seus olhos. Vestiu-lhe um vestido branco, colocou-a, já quase sem sangue, em cima da sua cama, penteou os seus cabelos lisos e fechou os seus olhos azuis. Chorou todo o dia. Com este trágico acontecimento, Pureblood fortaleceu aquilo que fazia dela uma mulher desequilibrada: a psicose. De facto, a mãe de Pii era psicótica. Estava sentada numa velha cadeira junto à cama quando olhou para Pii e julgou que esta estava viva. Assustou-se e começou a chorar. Foi até à cozinha buscar uma faca e com ela começou a cortar-se na cara e no corpo de forma a encontrar dor. Enquanto se cortava pedia perdão a Pii pelas suas atitudes. Aos seus olhos Pii estava de pé com um olhar frio e vingativo. Pureblood temia o ódio de sua filha. Chorava e gritava das facadas que fazia nos seus pés e mãos. Olhando para Pii, começou a falar, pela primeira vez, do seu antigo marido, o pai de Pii: - Éramos jovens e inconscientes. Apaixonámo-nos e casamo-nos o mais cedo possível. Não tínhamos muito dinheiro nem empregos estáveis. Passado poucos dias depois do casamento soube que estava grávida. Estava feliz e ansiava dizer-lhe a linda novidade. Quando disse, Corujito, o teu pai, ficou felicíssimo com a notícia. Assim, nasceu do nosso amor uma menina com o cabelo liso como a água que cai em cascata e com os olhos azuis claros como o céu em dias de sol e calor. Tu eras a cara do teu pai. Saíste a ele em qualquer coisa. De mim nada tiveste. Fiquei muito feliz por ter tido uma cópia do meu amor. Nós os dois amávamos-te e tudo o que ganhávamos era gasto em ti. Passávamos fome e noites sem dormir. Era duro, mas a tua felicidade compensava. Houve uma noite em que o teu pai chegou a casa feliz por ter arranjado emprego com um bom salário em Roma. Eu acabei com a sua alegria. Não o queria longe de mim. Eu amava-o e precisava de ajuda para cuidar de ti. Ele percebeu, mas não resistiu em recusar o emprego. Discutimos dias e dias. Eu não podia ficar sozinha com um bebé numa casa velha e sem condições. O Corujito estava decidido. Ele sonhava com uma casa boa, com uma família feliz, com um bom emprego. Prometeu-me que eram só uns anos e, quando tivesse dinheiro suficiente, levar-nos-ia para Roma, onde construiríamos uma boa casa. Naquele momento não nos poderia levar, pois iria dormir na rua e isso não era seguro para um bebé. Chegou o dia de ele ir para Roma. Chorei imenso. Passaram anos e eu só podia ler as suas cartas. Passaram mais alguns anos e ele deixou de escrever. Passaram muitos anos e ele nunca mais apareceu. Chorei durante todo esse tempo, julgando que ele tivesse morrido. Tu eras a única coisa que me fazia feliz. Um dia chegou uma carta. Era dele. Lia e passei a odiar o meu antigo amor. Dizia que arranjara outra mulher, uma italiana rica chamada Phebus. Tu e eu para ele deixámos de existir. Aquela Phebus era uma mulher venenosa. Casou com ele por dinheiro, pois naquela altura ele já era rico o suficiente para a satisfazer. Tenho a certeza disso. Ela fê-lo esquecer-se de nós. Ficamos aqui nesta casa abandonadas. Eu passei a sentir ódio por ele. E tu eras a sua cara. Fazias-me lembra-lo. Por isso eu passei a ter ódio de ti. Metias-me nojo e raiva. O amor que eu sentia por ti foi-se desvanecendo. Gostava de te ver infeliz. Era bom sentir a tua tristeza. Era um prazer. E agora estou arrependida. Perdoas-me?
Pii olhava Pureblood com um ar de ternura. Pureblood aceitou isso como um sim. Sentia-se feliz por ter voltado a amar a sua filha e por esta a ter perdoado. Isto era o que Pureblood achava. Todavia Pii não estava viva nem havia perdoado a sua mãe (embora estivesse próxima de a perdoar). Pureblood estava completamente louca e sem noção nenhuma da realidade. Deitou-se na cama onde estava o corpo de Pii e adormeceu. Quando amanheceu, Pureblood disse a Pii para ir tomar banho enquanto ela preparava o pequeno almoço. Pii não se moveu da cama. Todavia, aos olhos de Pureblood, Pii levantou-se e foi até à casa de banho. Embora Pureblood acha-se que a sua filha estivesse viva e a tivesse perdoado, não se sentia completamente feliz. O arrependimento invadia o seu ser e ela sofria com isso. Assim, pegou num serrote e cortou as suas pernas. Caiu no chão. O sangue espalhava-se pelo chão da cozinha. Depois disso cortou o seu pescoço lentamente enquanto gritava de dor. A cabeça caiu sobre o chão repleto do seu sangue. A casa ficou em completo silêncio.
Na escola de Pii, os colegas de Mulan perguntavam pela sua ausência. No entanto Mulan dizia apenas que não sabia o que havia acontecido para Pii nunca mais ter aparecido. Professora Hannabi notava uma certa preocupação nas caras de Mulan, Akemi e das outras suas amigas. Tentava conversar com elas, visto ser uma pessoa muito preocupada e amiga dos alunos. Apesar de todo o seu esforço, não conseguia obter nenhuma resposta por parte das suas alunas. Marie e Zanon desconfiavam que alguma coisa teria acontecido a Pii e que as responsáveis por isso eram as raparigas fúteis que a tanto tinham feito sofrer. Decidiram ir os dois até casa de Pii. Bateram à porta mas ninguém a abriu. Foram embora desanimados.
Além do misterioso desaparecimento de Pii, o de Pureblood também começava a ser comentado. Nunca mais aparecera na escola. Era tudo estranho e inquietante. Dessa forma, a escola começou a envolver-se no misterioso acontecimento. Jato666, director da escola, decidiu por em prática uma investigação até à casa de Pii. Mais uma vez ninguém abriu a porta. Depois de esperarem o suficiente, acabaram por arrombar a porta. Lá dentro encontraram o corpo e a cabeça de Pureblood na cozinha. No quarto de Pii, encontraram ela morta em cima da sua cama, vestida com um lindo vestido branco. Foi um enorme choque. Enterraram-nas. Ninguém da família foi ao funeral. De facto, não existia nenhum familiar, a não ser Corujito. Poucas pessoas foram ao funeral. De colegas de Pii, apenas Marie, Zanon e Mel (amiga de Marie) estiveram presentes. Marie chorava desconsoladamente. Zanon tentava-a acalmar. Mel não era nada chegada a Pii, mas também nunca havia gozado com ela. Estava triste, mas serena. Consideraram a morte de Pureblood e de Pii como suicídio. Quando Mulan e as demais souberam dessa notícia, sentiram-se aliviadíssimas. Não iriam ser julgadas.
Marie não estava segura quanto à opinião da polícia acerca da morte de Pii. Sentia que Mulan estava por trás daquilo.
Um dia, no intervalo da aula de História, Marie aproximou-se de Mulan e Akemi junto à porta da sala de aula. Sem nenhuns rodeios, perguntou imediatamente: - O que é que fizeste à Pii? Mulan fingiu ficar ofendida com a pergunta. No entanto, não conseguiu disfarçar nada bem e, pior do que isso, começou a chorar. Marie ficou espantada. Não sabia o que havia de dizer. Akemi estava igualmente estupefacta. Ninguém conseguia imaginar a rapariga mais desejada da escola a chorar. Marie conseguiu perceber que alguma coisa se passava. Mulan acabou por contar. Marie sentiu horror por Mulan. Não conseguia ficar ao pé dela. Mulan pediu para ela não contar a ninguém, mas Marie recusou o pedido. Então Mulan pegou numa faca e ameaçou Marie. Esta decidiu calar-se, temendo a maldade de Mulan. Akemi estava chocada com a atitude da amiga, mas não disse nada, visto isso poder ser desvantajoso para ela. Diogen sabia do que a sua namorada havia feito. Apesar disso, não sentia desilusão nenhuma por ela.
Marie contou apenas a Zanon. Este não conseguiu conter-se e decidiu espancar Mulan. Se não fosse a sua namorada a acalmá-lo, ele teria realmente cedido ao seu instinto.
Era noite e trovejava. Mulan não conseguia dormir. Levantou-se da cama e foi até à varanda do seu quarto apanhar um pouco de ar. Como estava frio, acabou por ir para dentro. Quando fechou a porta da varanda ouviu um barulho que vinha do corredor. Assustou-se e foi até lá. Estava escuro e nada de estranho se via. Quando se virou para a porta do quarto, para se ir deitar novamente, viu o fantasma de Pii junto à sua janela. Mulan ficou horrorizada. Não conseguia respirar. Estava a transpirar. Pii começou a aproximar-se. Mulan estava paralisada. Começou a correr, desceu as escadas, e procurou a chave para poder sair de casa. O fantasma de Pii descia lentamente a escadaria com um olhar frio sobre Mulan. Quando Mulan encontrou a chave e ia a abrir a porta, Pii faz os seus pés pararem. Mulan entrou em pânico e começou a gritar. Os seus pais acordaram assustados. Levantaram-se e desceram a escada. Viram o fantasma de Pii usando a sua mente para fazer girar a cabeça de Mulan 180ºgraus. O pescoço partiu-se e uma cascata de sangue espalhou-se pela entrada da mansão. O fantasma de Pii desapareceu. Os pais de Mulan gritavam de horror enquanto viam a sua filha caída no chão com a cara do lado das costas.
Na manhã seguinte a notícia da morte de Mulan espalhou-se rapidamente pela escola. Os pais dela diziam que havia sido o fantasma de Pii a causadora da sua morte. Umas pessoas estavam horrorizadas, outras faziam chacota do que os pais de Mulan afirmavam. Marie estava arrepiada com a história e não acreditava que tivesse sido o fantasma de Pii a matar Mulan. Zanon também não acreditava. Diogen encontrava-se aterrorizado. Apesar de não ser rapaz de acreditar em fenómenos sobrenaturais, a descrição do assassinato de Mulan pelos seus pais havia-o perturbado. Não sabia em que acreditar. Para esquecer foi, juntamente com Akemi, completamente aterrorizada, injectar-se no braço. Os dois choravam perturbados. Diogen nunca gostara realmente de Mulan. Ele sabia que era só mais um. Mas isso não o importava, pois, ela para ele, era também só mais uma para dar umas voltas. Assim, o seu choro era apenas de terror. Já Akemi chorava pela perda da sua melhor amiga. Podiam ser as duas cruéis para os alunos menos populares da escola, mas eram verdadeiras amigas. Para desanuviarem, decidiram os dois sair nessa mesma. Foram até um popular bar situado nos subúrbios da cidade. Aquele bar era muito mal frequentado: fumo, cheiro a marijuana, álcool, … Os amigos de Diogen encontravam-se lá todos. De maneira a animá-lo ofereceram-lhe bebidas alcoólicas em cada segundo do tempo. Foram imensos os cigarros e as ervas fumadas. Akemi, menos habituada a essas especiarias, estava completamente louca. Sentindo-se enjoada, foi até à entrada do bar apanhar ar. Acalmou-se. A brisa da noite fresca fe-la sentir-se melhor. Começou a pensar na sua melhor amiga: os momentos passados em casa delas brincando com as bonecas, as partidas que ambas faziam a Pii, as primeiras experiencias com os namorados e com drogas leves, as conversas sobre moda, … Começou a chorar cheia de ternura e nostalgia… Virou-se para a porta do bar. Quando ia a entrar viu uma sombra na parede. Ficou assustada pois ninguém estava lá naquele preciso momento. Virou-se de repente para a frente e viu Pii. Gritou. Percebeu que a morte de Mulan havia sido mesmo causada pela raiva de Pii. Começou a dizer para esta não lhe fazer mal. No entanto, sem dó nenhum por ela, Pii fez com que Akemi deixa-se de controlar o seu corpo e fosse até uma pequena colmeia situada numa quinta junto ao bar. Lá, Akemi, aos gritos e repleta de medo, colocou o seu rosto dentro da casa das abelhas. Não à maneira de explicar o pânico sentido por Akemi naquele horrível momento. Gritava de dor e medo. A sua cara estava toda inchada. Depois de passar alguns minutos neste estado, Pii parou-lhe a respiração. Akemi não aguentou. Sentiu a sua respiração falhar. Acabou por morrer nesse mesmo sítio: a cabeça enfiada na colmeia e o corpo de pé cá fora. Diogen não se apercebera de nada devido à música muito barulhenta tocada no bar. Começava a estranhar a demora de Akemi. Desse modo, foi até lá fora. Não a encontrava. Olhou para todos os lados. Começou a ficar preocupado. De repente conseguiu ver um vulto ao fundo da rua, numa quinta, completamente parado. Aproximou-se e identificou Akemi. Berrou de pânico. Transpirava pelo seu corpo todo. O seu coração batia fortemente. Nesse momento Pii surgiu à sua frente. Fê-lo acender um fósforo e colocá-lo na sua cabeça. Imobilizou o seu corpo. Diogen transformou-se em cinzas. Não ocorreu nenhum incêndio, pois Pii controlou o fogo. Ela não queria fazer mal a toda a gente, apenas àqueles que a fizeram uma infeliz durante a sua vida.
No dia seguinte já toda a gente da cidade sabia das macabras mortes ocorridas na noite anterior. Desta vez não havia testemunhas. Toda a cidade começava a achar que existia um assassino pelas ruas. Dessa forma, toda a gente fechava-se cada vez mais em casa. Pensavam que assim estariam seguras. Estavam certamente enganadas: os fantasmas conseguem passar pelas paredes.
Passaram mais alguns dias e a morte de alunos da escola de Pii continuava a ocorrer. Marie começava a acreditar na história dos pais de Mulan. Toda a gente que morria havia humilhado Pii enquanto viva. Certo dia foi com Zanon e Mel até a um café. Passaram o tempo a falar sobre as misteriosas mortes que andavam a ocorrer na cidade.
- Eu não devia estar aqui, ainda aparece aqui o assassino e começa a esfaquear-me ferozmente. Ando tão assustada. Só me sinto segura em casa. Vamos tomar rapidamente o nosso café e vamos para casa, por favor. Não posso estar aqui muito tempo. – Disse Mel.
- Será que não percebes que em casa não estás segura? – Perguntou Marie.
- Claro que está. Se não está em casa, onde poderia estar? – Perguntou Zanon sem perceber a afirmação da sua namorada.
- Houve muitas mortes que ocorreram em casa das próprias pessoas. – Disse Marie.
- Isso não é verdade. A única morte que ocorreu em casa de um própria vítima foi a de Mulan. Essa aí é uma excepção. – Disse Mel segura do que estava a defender.
- É verdade que a maioria das mortes foi em locais públicos, mas houve também nas próprias casas das vítimas. – Disse Marie.
- Como sabes disso? – Perguntou Zanon.
- Ouvi os pais a dizerem. Estavam preocupados. Sentiam que nem em casa estavam seguros. – Respondeu Marie.
- Meu deus, estou a ficar cheia de medo. Nem em casa estou aliviada! – Disse Mel sentindo-se arrepiada.
- Tu não tens de ficar preocupada Mel. Nunca fizeste mal à Pii. – Disse Marie sorrindo tentando tranquilizar a amiga.
- O quê? Que estás tu a dizer? – Perguntou Mel.
- Oh meu amor, andas a ficar completamente louca. – Disse preocupado Zanon.
- Eu explico. Todas as mortes que têm ocorrido são de pessoas que sempre gozaram com Pii. Ela está a vingar-se. A morte da Mulan foi causada pelo mesmo fantasma que as restantes mortes. Como a Pii é agora um fantasma, ela consegue estar em qualquer lugar. – Explicou Marie.
- A tua explicação alivia-me, mas eu não acredito nisso. – Disse Mel.
- Tu estás doida Marie. Isso não alivia, isso assusta ainda mais. Achas mesmo que se trata de um fantasma? É óbvio que não. – Disse Zanon.
- Tu não vês que todas as mortes que têm ocorrido são de pessoas que sempre maltrataram a Pii!? – Perguntou Marie ficando aborrecida com Zanon por este não acreditar nela.
- Isso é uma coincidência. Tu estas doida mesmo Marie. – Respondeu Zanon, ficando desagradado com a opinião da sua namorada.
- Eu pensei que vocês acreditassem em mim. Como não acreditam vou-me embora. Estou farta de vos tentar explicar. – Disse Marie irritada, enquanto se levantava e se aproximava da porta de saída.
Zanon e Mel ficaram de boca aberta a olhar para ela. Levantaram-se e foram ter com Marie. Pediram desculpa, mas explicaram que não conseguiam acreditar.
- Eu acho que é isto que se passa. Disse com toda a confiança Marie.
Decidiram ir os três até casa de Zanon para estudarem um bocado.
Já estudavam a algum tempo, quando apareceu o fantasma de Pii. Ficaram arrepiados. Não se conseguiam mover. Sentiam tristeza e desejo de vingança no coração de Pii. Esta começou a falar com eles, dizendo que não estava magoada com as suas atitudes. Ouvira, já morta, as palavras de Marie e sabia que esta estava inocente. Começou a explicar o porquê das mortes dos seus colegas. Era pura vingança. Um ódio interior de uma imensidão vasta e ampla. Marie disse que compreendia, mas que achava que aqueles assassinatos eram demasiado. Pii não reflectiu acerca do que a sua amiga havia dito. A raiva não permitia compreender outros pontos de vista. Mel não conseguia dizer nenhuma palavra. Zanon também não. Pii olhou para ele e sorriu. Agradeceu a sua companhia. Sabia que ele nunca havia estado apaixonado por ela. Mas o tempo que passou com ele foi bom. Mais que bom. Foi realmente perfeito. Pii explicou que agora tinha de procurar o seu pai. Só ele lhe poderia dar felicidade, apesar de a ter abandonado. De facto, Pii não acreditava nessa história. Sentia que Phebus não era mulher apenas manipuladora, mas sim também mágica. Desvaneceu-se suavemente. Estavam os três espantados com a aparição de Pii. Apesar de terem visto um fantasma, sentiam-se aliviados por saber que esta não lhes iria fazer mal.
O fantasma de Pii viajou até Roma. Queria encontrar o seu pai, Corujito. Queria conhecê-lo. Sentia que este lhe poderia dar momentos de felicidade, coisa que raramente tivera. Era muito importante sentir esse sentimento. Mesmo sem vida, procurava-o.
Quando chegou a Roma, decidiu concentrar toda a sua energia no seu pai. Na sua mente surgiu o rosto de Corujito e a sua casa. Depois conseguiu visualizar o caminho até ela. Quando chegou à majestosa moradia, Pii ficou ansiosamente feliz. Pensava que a felicidade estava a um passo na sua vida depois da morte. Julgava inocentemente ela.
Pii estava fascinada com a mansão. Tinha um jardim muito bem tratado. Todas as árvores e flores estavam em sintonia com o passeio de pedra que terminava junto à porta de entrada. As paredes eram cor-de-rosa bebé, as portas e janelas lilases. O telhado cinzento claro. Era uma linda casa. Era muito diferente da casa donde Pii vivera com a sua mãe. Passou as paredes e foi ter ao quarto de Phebus. Era uma mulher alta com cabelo preto liso e comprido. Tinha os olhos castanhos grandes e pintados de preto. As suas pestanas eram compridas. Os seus lábios eram carnudos e vermelhos. A sua cara era sedutora, … mas perigosa. Vestia um comprido vestido preto. A sua pele era clara. O quarto era luxuoso: uma grande cama com um lindíssimo dossel azul escuro, madeiras escuras e brilhantes, carpetes douradas reluzentes e cortinas azuis claras lisas e transparentes. Chegou olhar para Phebus para perceber que aquela mulher era calculista, fria e malvada. Phebus estava a maquilhar-se quando sentiu que alguma alma a observava. No entanto não ligou e foi ter com o seu marido, que a esperava para jantar. Pii seguiu-a e quando chegou até à sala de jantar deparou-se com o seu pai. Pii ficou paralisada, emocionada e começou a chorar. Ao ter fortes emoções naquele momento fez Phebus sentir fortemente a presença de um espírito. Corujito perguntou a Phebus se estava tudo bem. Ela disse que sim e começaram a comer a sopa de cenoura.
Pii não conseguia de deixar de olhar para o seu pai. Ela era realmente parecida com ele. Tanto um como o outro tinham olhos azuis, cabelo liso e castanho claro.
Phebus colocou a mão no braço de Corujito e começou a dizer “Quero uns brincos de prata com duas safiras”. Os olhos de Corujito começaram a brilhar e ele não pestanejava. Disse um simples “sim” e continuou a comer. Pii percebeu que Phebus o controlava através da sua feitiçaria. Percebeu que o seu pai nunca havia voltado porque Phebus o havia enfeitiçou. Descobriu que a carta por ele escrita não tinha sido sob sua consciência mas sim dela. Sentiu uma intensa raiva. Percebeu que poderia ter sido feliz, se aquela venenosa mulher nunca tivesse aparecido na vida do seu pai. Se não se tivessem conhecido, ela viveria cheia de carinho, amor e felicidade com os seus pais, numa boa casa, com bons amigos, … Poderia ser tudo completamente diferente. A culpa era toda daquela criatura fria e manipuladora. Pii sentiu tanto ódio que Phebus conseguiu detecta-lo perfeitamente. Disse a Corujito que precisava de ir à casa de banho. Quando se foi embora, Pii sentiu-se satisfeita por poder contemplar o seu pai sem este estar ao pé da mulher mais venenosa do mundo. Estava a observar o sossegado e charmoso senhor quando foi atraída até a uma das casas de banho. Tinha sido Phebus a atrai-la através de um feitiço.
- Quem és tu? Sinto que me odeias. Porquê?
- Porque eu sou filha do Corujito. Agora já entendes não é?
- Então tu sabes que eu o manipulo através da minha magia! E que te aconteceu para estares fantasma?
-Isso não te interessa. A verdade é que só me resta ficar com o meu pai. Só ele me pode dar felicidade. Algo que eu nunca conheci muito bem. E isto por causa de ti.
- Tu estás a pensar fazer alguma coisa para ficares com ele e derrotares-me a mim? Estás doida de todo. Nunca irás conseguir.
- Ai não! Isso é o que tu pensas.
Phebus libertou Pii do feitiço. Não se sentia preocupada com a sua presença. Voltou a ir jantar. Pii, apesar do que havia dito, estava desanimada. Não via forma de salvar o seu pai da terrível mulher.
Nessa noite Phebus, temendo que Pii pudesse fazer alguma coisa, preparou uma bebida para Corujito. A bebida fazia com que a pessoa que a bebesse se esqueceria dos inimigos da pessoa que lhe desse a bebida. Pii observava Phebus muito calmamente para que esta não desse conta da sua presença. Quando chegou ao quarto de Corujito, deu-lhe a bebida, dizendo que era para este dormir melhor. Corujito agradeceu e disse que apenas ia vestir o pijama. Phebus saiu e foi até ao seu quarto. Pii entrou no quarto de seu pai e levou a bebida até ao quarto de Phebus. Verteu o líquido numa garrafa de água. Phebus ia-se a deitar quando Pii provocou um insuportável calor. Phebus decidiu ir beber água. Pegou na garrafa e engoliu mais de metade do seu conteúdo. Esquecera-se de Pii. Para a testar decidiu aparecer em frente a ela. Phebus não sabia quem era. Pii começou a torcer-lhe o corpo, mas a maléfica mulher tinha poderes e conseguia resistir. Desta vês Pii não podia apenas matar. Decidiu ir até ao laboratório secreto de Phebus e consultar os seus livros de forma a descobrir algum feitiço para vence-la. Era fácil andar pela mansão, visto Phebus não conseguir detectar Pii. Ao ler um dos livros, Pii descobriu uma excelente maneira de acabar com a existência de Phebus. Nesse livro havia um feitiço chamado “Esquecimento da minha magia” que consistia em fazer uma reza para que alguém se esquece-se que possuía poderes mágicos. Pii decorou a reza e foi até ao quarto de Phebus. Lá começou a dizer: - Quem eu quero que se esqueça, é Phebus, que desapareça, a sua magia do seu coração, para que pense que a magia é pura ilusão. Ao pronunciar estas palavras, Phebus, que estava a dormir, esqueceu-se que era feiticeira. Apesar de não detectar a presença de Pii, a reza era tão forte que chegou ao seu coração.
Era de manhã. Phebus levantou-se e mal saiu da cama Pii degolou-a sem piedade alguma. Estava morta a causadora de todo o seu sofrimento. Depois disso, Pii foi imediatamente ter com o seu pai. Este estava a acabar de se arranjar quando esta aparece no seu quarto. Corujito assustou-se. Mas rapidamente reconheceu que aquele espírito era a sua filha. Lembrou-se que tinha uma filha, uma esposa, uma família. O feitiço havia terminado. Não se lembrava porém do tempo que havia passado com Phebus. Nem dela se lembrava. Pii abraçou-o. Explicou-lhe a situação. Corujito ficou horrorizado com os seus assassinatos, mas era a sua filha. Tinha perdido muito tempo sem a ver. E agora que podia estar com ela, não queria passar esse tempo zangado. Corujito percebeu que Pii necessitava de muito afecto e felicidade. Era tão importante para ela que, já depois de morta, continuou à procura. Percebeu também que tanto o ódio como a alegria transformam vidas. Infelizmente, o ódio foi o que transformou a vida de Pii. Estavam os dois abraçados quando apareceu a mãe de Pii. Aproximou-se deles e abraçou-os. Havia ainda tempo de serem felizes. Finalmente estavam os três juntos, embora dois fossem espíritos. Pii estanhou o afecto que a sua mãe demonstrava por ela. Apesar disso, foi muito bom senti-lo. Corujito, como já tinha imenso dinheiro, decidiu ir construir casa em Bruxelas. Lá teriam uma vida nova. A futura mansão iria ser assombrada, mas iria ser esse assombro que a tornaria um lar feliz e repleto de alegria.
Em Los Angeles os assassinatos permaneceram uns mistérios. A casa de Pii estava totalmente abandonada. Com o passar do tempo, os acontecimentos macabros foram-se esquecendo. Marie e Zanon acabaram por casar. Marie nunca mais viu Pii. No entanto sabia que ela estava bem. Sentia-se realizada pois sempre quis ver Pii rodeada de amor.
O assassinato de Phebus nunca foi descoberto, uma vez que Pii usou um dos seus livros para fazer com que os seus conhecidos se esquecessem dela.
Pii finalmente conhecera a felicidade junto da sua arrependida e querida mãe e junto do seu pai. O seu sonho realizou-se depois da sua morte, mas o importante é que se concretizou. Em fantasma com a sua mãe e o seu pai, Pii foi feliz durante toda a eternidade.
__________
O Diamante Perdido por Pureblooded - Spoiler:
Prólogo O sol era forte e o vento soprava, harmonioso, fundindo-se com os risos das crianças que brincavam no jardim. O rei Jato e a sua esposa, Hanabi, observavam com ternura a sua filha e as suas amigas através da longa janela do seu quarto, na torre mais alta do castelo. Elas corriam umas atrás das outras como almas livres que eram. Jato olhou para a sua herdeira, de apenas 7 anos, imaginando-a um dia a governar o seu tão amado reino. Mas algo na sua imaginação estava nublado. - Preocupado com algo? – Comentou Hanabi, olhando o rosto tenso do seu esposo. – Porque olhas para ela com esse olhar pesado? - Não sei, mas… Eu… - Jato hesitou por um momento. – Sinto que algo está errado. Hanabi contemplou-o, sem fazer mais questões. O seu rosto estava tenso e as suas mãos entrelaçavam-se num movimento inconsciente. Lá fora, as crianças continuavam a brincar alegremente. - Hey, Mel! Podes sair do esconderijo, já te encontrei! – Gritou Pureblooded, correndo na direcção de uma estátua com o emblema do reino. – Vou-te apanhar! Mel saiu detrás da estátua, gritando e fugindo, enquanto Pureblooded corria atrás dela. Em pouco tempo, Pureblooded conseguiu alcançá-la. - Ufa! Tu és rápida… - disse Mel, ofegante, dobrada sobre os seus joelhos. - Agora vou encontrar a Marie! Não saias daqui. Pureblooded correu e procurou Marie por todos os cantos. Entretanto, esta aparece a correr, por sua vez, na sua direcção, assustada. - Então?! Porque é que saíste? Era a minha vez de procurar! – Resmungou Pureblooded. Mel juntou-se às amigas. - Eu estava escondida atrás de uma p-p-pedra muito grande, m-mas depois eu vi alguém a passar… Um homem. E tive medo. - Um homem?! – Perguntou Mel. – O que tem um homem? - Não era só o Corujito ou o meu pai? O castelo está cheio de guardas, era impossível alguém ter passado cá para dentro. – Disse Pureblooded, convicta. – Esquece. Vai contar, já que desististe é a tua vez de nos procurares. Pureblooded e Mel esqueceram o assunto e Marie facilmente aceitou a explicação da amiga. As três continuaram a sua brincadeira, sendo que era a vez de Marie contar até 20 e as outras esconderem-se. Pureblooded correu a procurar um bom lugar para se esconder. Quando viu uma longa fila de cedros encostados às paredes do reino, optou por se esconder atrás deles. As árvores espalhavam um cheiro muito forte e as folhas eram peganhentas. Blhac! De modo a evitar o contacto com os ramos mais salientes, Pureblooded baixou-se. Foi então que uma luz brilhante lhe captou o olhar. Quando seguiu desviou o olhar para essa luz, deparou-se com uma pequena pedra, pelo menos era o que parecia, mas com um brilho bastante intenso. Apesar de ter a forma e tamanho de uma comum pedra, parecia sensível como um cristal. Sem sequer hesitar, Pureblooded esticou a sua mão na direcção da pedra. Bastou apenas um leve toque com o dedo. - Senhor! – Gritou Corujito, o fiel guarda do rei, batendo à porta do seu quarto, alarmado. Quando Jato abriu a porta, Corujito estava ofegante. – No jardim… Um grito… A menina… Jato preparava-se para descer as escadas em direcção ao jardim, mas Corujito parou-o. - Não vá senhor! Não pode! - Saia da frente, tenho de ir ver o que se passa coma minha filha! – Vociferou Jato. - A janela! Veja pela janela. Antes que Jato chegasse à janela, Hanabi já tinha lançado um grito agoniante. O seu rosto ficou branco como cal. Quando Jato finalmente olhou o jardim, deparou-se com um cenário que jamais iria esquecer. Os guardas… O sangue… A Pureblooded…
Capítulo 1 - 10 anos depois
Capítulo 2 - Um misterioso facto
Capítulo 3 - Manipulação
Capítulo 4 - O último passo
Epílogo
1 ANO DEPOIS
Última edição por Pureblooded em Dom 25 Dez 2011, 14:04, editado 16 vez(es) |
| | | Pii
Eu consigo, eu estou aqui
Mensagens : 2328 Idade : 30 Localização : Margem Sul Emprego : Estudante Personagem favorita : Capitão Amélia No fórum desde : 23/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Sáb 02 Out 2010, 17:59 | |
| Ahah! Gostei do pormenor "A Administração não se responsabiliza por eventuais traumas" Mas eu por acaso gosto da história, apesar de ser um bocado macabra acho que até tem um final feliz... |
| | | Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Seg 04 Out 2010, 19:33 | |
| Ora, quando os meus dedos começam a escrever, eles não param. Já tenho algumas páginas, mas por agora venho mostrar-vos um pouco do que estará para vir da minha história. Digo história porque é impossível ser considerado um conto com o tamanho que está para ter.
Por agora não vou revelar muito acerca do que podem esperar, mas vou só dar este aviso: - Vocês só vão ler se encontrarem algum interesse. Se não encontrarem, é para esquecer, visto que a história é um pouco extensa (Prevejo 5 capítulos com +/- 8-10 páginas). Podem achar entretanto a minha escrita demasiado descritiva, o que vos pode chatear um pouco, mas eu tentarei não vos massar com isso. Além disso, podem achar a história tão lamechas como violenta, mas isso depois vêem.
Então, adicionado ao primeiro post está o Prólogo da minha história. Em principio não sofrerá qualquer alteração, mas não é o definitivo, é apenas para vos despertar a curiosidade.
Vou postanto aos poucos a história para não ser tudo ao mesmo tempo e massante.
Enjoyyy |
| | | :Mariana:
Um terror frio e cru
Mensagens : 1710 Idade : 26 Emprego : Estudante No fórum desde : 30/07/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Ter 05 Out 2010, 06:53 | |
| Gostei do prólogo da tua história, Pure! Está deveras interessante. - Pureblooded escreveu:
- (...)
Podem achar entretanto a minha escrita demasiado descritiva, o que vos pode chatear um pouco, mas eu tentarei não vos massar com isso. (...)
Descritivo não é nada massador, até nos ajuda a entrar mais na história. Comigo não vale a pena preocupares-te com isso. Fico à espera de mais! |
| | | Phebus
Ah! Boom, baby!
Mensagens : 2190 Idade : 31 Localização : Hiding under your stairs. Fingers like snakes and spiders in my hair. Emprego : Ilustradora Personagem favorita : Donald, Mulan, Mushu, Hades No fórum desde : 16/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Ter 05 Out 2010, 07:15 | |
| Eu também não acho que seja maçador, até porque também escrevi a minha história dessa forma... Daí ter ficado enorme. xD Agora trata de por o resto fachabor porque estou a gostar e quero ler mais |
| | | Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Ter 05 Out 2010, 17:01 | |
| Ainda bem que não é maçador para vocês, fico aliviada porque me perco muito em descrever a paisagem, roupas, etc. ^^ O prólogo não diz grande coisa, como podem ver. É só mesmo um pequeno prólogo, uma introduçãozita que não diz muito da história em si, mas que serve para enquadrar um pouco a coisa. A história está enorme, se vocês tiverem a paciência para a ler até ao fim são as máiores! Amanhã ou depois, em principio, actualizo com o 1º Capítulo: 10 anos depois. E Phebus, se escreveste uma história, porque razão ainda não está nas minhas Mensagens Privadas?!?! Toca a enviar pah! Olha que me zango... |
| | | Diogen
Eu rio-me face ao perigo
Mensagens : 894 Idade : 33 No fórum desde : 31/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Ter 05 Out 2010, 17:12 | |
| Lol gostei bastante de ler a tua história. Também devo confessar que com a emoção do momento acabei eu próprio por escrever um conto com os membros do forum, nada de extraordinário mas envolvi-me no momento e comecei a escrever já algum tempo.
Bem pure fico à espra de mais. Fiquei contente com o que li, continua. |
| | | Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Ter 05 Out 2010, 17:24 | |
| - Diogen escreveu:
- Lol gostei bastante de ler a tua história. Também devo confessar que com a emoção do momento acabei eu próprio por escrever um conto com os membros do forum, nada de extraordinário mas envolvi-me no momento e comecei a escrever já algum tempo.
A sério? Óptimo! Não queres mostrar aqui ao pessoal? Já sabes, quando quiseres, terás a tua história postada aqui, decerto que todos gostariamos de ler, e já que é connosco - Diogen escreveu:
- Bem pure fico à espra de mais. Fiquei contente com o que li, continua.
Sinceramente até tenho vergonha que leias tal história Não é uma questão de vergonha, vá, simplesmente utilizei o teu nick de uma forma mais... explorada, digamos, mas depois vês. Só não me adientei mais nas coisas porque parece um pouco mau da minha parte fazer cenas mais tal e tal, não quero dizer sexuais, mas mais emocionantes, com os nicks do pessoal. Ainda pensam que sou maluca ou pervertida ou assim... Por acaso é uma sensação bastante estranha construir a "vossa" personagem, com os vossos nomes virtualmente reais... Basicamente, na minha história, quem tem os papéis mais relevantes sou eu (como já tinha dito, roubei o protagonismo da história), o Zanon e o Diogen, e a Phebus também desempenha um mais papel importante. As outras personagens são mais passivas, ainda que cada um tenha a sua importância para a história. Confesso que tive falta de rapazes... Quando queria escolher mais rapazes para a minha história só havia já raparigas... x) Agora adianto-vos já que podem eventualmente encontrar na história alguuuuuuma lamechice. E quando toca a lamechice, eu não me contenho muito... |
| | | Phebus
Ah! Boom, baby!
Mensagens : 2190 Idade : 31 Localização : Hiding under your stairs. Fingers like snakes and spiders in my hair. Emprego : Ilustradora Personagem favorita : Donald, Mulan, Mushu, Hades No fórum desde : 16/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Qui 07 Out 2010, 03:37 | |
| Eu não tenho aqui a história, está em casa no meu pc fixo xP E ainda não sei se a vou publicar, estou a ponderar (agora a Pure mata-me de certeza xD). Não, agora a sério: quando tiver acesso a ela vou enviando umas páginas (para vos manter em suspense Isto é, se estiverem minimamente interessados, o que eu duvido porque a história está uma porcaria xD). |
| | | Pii
Eu consigo, eu estou aqui
Mensagens : 2328 Idade : 30 Localização : Margem Sul Emprego : Estudante Personagem favorita : Capitão Amélia No fórum desde : 23/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Qui 07 Out 2010, 07:15 | |
| Não deve estar assim tão mau, Phebus. A minha está muito pior... Eu, sinceramente, fico muito confusa ao imaginar as pessoas do fórum nas minhas histórias a namorem e talzz... Nas histórias das outras pessoas, leio bem, mas comigo a escrever... Bem... Não sai lá grande coisa. Porque eu faço sempre grandes histórias de amor e não é lá grande coisa. Prefiro ser eu a inventar as personagens para escrever tal género de histórias... No entanto, gosto da ideia de inventar uma história com o pessoal e o único género que consegui pensar que não tivesse que incluir realmente romances e que eu gostasse de escrever é uma história de mistério e aventura... |
| | | Diogen
Eu rio-me face ao perigo
Mensagens : 894 Idade : 33 No fórum desde : 31/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Sex 08 Out 2010, 08:36 | |
| - Diogen escreveu:
- Bem pure fico à espra de mais. Fiquei contente com o que li, continua.
Sinceramente até tenho vergonha que leias tal história Não é uma questão de vergonha, vá, simplesmente utilizei o teu nick de uma forma mais... explorada, digamos, mas depois vês. Só não me adientei mais nas coisas porque parece um pouco mau da minha parte fazer cenas mais tal e tal, não quero dizer sexuais, mas mais emocionantes, com os nicks do pessoal. Ainda pensam que sou maluca ou pervertida ou assim... Por acaso é uma sensação bastante estranha construir a "vossa" personagem, com os vossos nomes virtualmente reais... Basicamente, na minha história, quem tem os papéis mais relevantes sou eu (como já tinha dito, roubei o protagonismo da história), o Zanon e o Diogen, e a Phebus também desempenha um mais papel importante. As outras personagens são mais passivas, ainda que cada um tenha a sua importância para a história. Confesso que tive falta de rapazes... Quando queria escolher mais rapazes para a minha história só havia já raparigas... x) Agora adianto-vos já que podem eventualmente encontrar na história alguuuuuuma lamechice. E quando toca a lamechice, eu não me contenho muito... [/quote] Bem Pure agora fiquei ainda com mais vontade de ler a história. Poe já o próximo capitulo para irmos acompanhando. Estou ancioso |
| | | Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Sáb 09 Out 2010, 18:16 | |
| Ora bem, tenho a honra de vos apresentar o primeiro capitulo da minha história, praticamente terminada. Adicionada ao primeiro post.
Agora sim, o que vos tenho a dizer sobre a história, que postarei diariamente: - Há nomes que não estão completos. Por exemplo, Jato666 ficou apenas Jato. PrincessMarie ficou apenas Marie. Tive de faze-lo para soar melhor, mas, mesmo assim, há nicks que não soaram nada bem, especialmente o meu.
- Infelizmente, não consegui utilizar todos os nomes. Certamente não me esqueci de membros que precisavam estar na história, como SweetPoison, mulan4ever, Mariana, ... Enfim. Mas não consegui mesmo. Talvez os nicks também tenham influenciado um pouco.
- Quanto à história propriamente dita, é um pouco "complexa", no sentido de não decorrer normalmente no tempo. No inicio, sabem-se coisas do fim, e, no fim, sabem-se coisas do inicio. Ou seja, apenas ao lerem atentamente conseguirão perceber os motivos e o desenrolar da história. Se arranjarem interesse, decerto conseguirão ler com atenção e compreendê-la.
- Vão encontrar sangue, drama, romance, comédia, magia, e, como já disse, lamechice. A história tem um pouco de tudo.
- Por favor, as pessoas pertencentes ao nicks usados não se choquem com o que escrevo. É apenas ficção e, antes de mais, eu não sou pervertida. Ok, talvez um pouco, mas é romântica, não tão pervertida.
PS: Algo importante: Peço muuuuuuito desculpa por ter de partilhar isto pelo 4shared, mas não poderia meter todas as páginas aqui, sem formato, sem itálicos, sem nada... Iria tornar-se uma leitura bastante mais maçadora.
E pronto, acho que é tudo por agora.
Enjoy * |
| | | Zanon
Nala Lover
Mensagens : 2316 Idade : 33 Localização : Torquay, UK Personagem favorita : Nala / Kovu No fórum desde : 16/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 03:15 | |
| Podias meter, tinhas era que re-formatar tudo de novo ^^" e isso seria um tanto secante ^^" (eu que o diga, passei o mesmo noutros foruns xD)
Vou ler assim que puder, porque sacado já está ^^ |
| | | Phebus
Ah! Boom, baby!
Mensagens : 2190 Idade : 31 Localização : Hiding under your stairs. Fingers like snakes and spiders in my hair. Emprego : Ilustradora Personagem favorita : Donald, Mulan, Mushu, Hades No fórum desde : 16/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 03:47 | |
| Uhhhh diariamente? Isso agrada-me Eu acabei de ler as páginas que deixaste aí e senti-me tão frustrada por não haver mais que tu nem imaginas xD Faz-me doer a alma pah Estou a gostar imenso da história, escreves mesmo muito bem, a sério devias tentar acabar o tal livro das sereias, eu gostaria muito de a ler . Adorei a personagem que criaste com o meu nome, sou uma ninja oh yeah (se não é ninja é algo parecido pronto xP I'm bad, I'm bad, I'm really really bad ) |
| | | Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 05:59 | |
| Yah, pois é Zanon... Eu reparei que ao postar o Prólogo aquilo mudou um pouco um formato, e claro que não tinha os negritos e assim, o que não fazia o efeito que eu queria, porque há, digamos, pensamentos que estão em itálico e isso não se iria conseguir perceber aqui... A sério Phebus?! Uau, deixas-me mesmo contente!!! :D Olha, por acaso a tua personagem foi a que mais gostei de fazer, adoro-a mesmo. Yah, é um geénero de um ninja, ainda bem que conseguiste perceber bem isso. E acho-lhe graça porque tem mais ou menos os movimentos de um gato. Acho que está bué fixe. PS: Ah, esqueci-me de dizer no meu ultimo post que tambem iam encontrar algumas semelhanças com filmes disney, que eu fiz de proposito para tal acontecer. Por exemplo, vão encontrar cenas com a "Avó Willow" xP Vá, lembrei-me do cenário da Pocahontas para descrever uma cena. Têm o espelho mágico que 'segue' as pessoas. O tio a querer matar o sobrinho, à Rei Leão. Etc... Vocês vão reconhecer algumas coisas, mas não vou estar aqui a dizer tudo, depois vêem por vocês ;D |
| | | :Mariana:
Um terror frio e cru
Mensagens : 1710 Idade : 26 Emprego : Estudante No fórum desde : 30/07/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 06:39 | |
| Pure, só digo que a tua escrita está UAU! Escreves muito bem. A primeira parte do capitulo fez-me lembrar um pouco Harry Potter e a Ordem da Fénix, talvez por ela estar tão incensa de sangue e tal... O Zanon fez-me lembrar muito o Scar, agora já percebi porquê. E a Phebus com aquela caracteristica ninja está o máximo! Quanto ao meu papel não se adequar, no problem, o meu nick fica um bocado estranho comparado com os vossos. Uma vez já pensei em mudar, mas está tudo tão habituado que seria uma parvoíce. Diariamente? Hihihi, amanhã há mais...boa! |
| | | Zanon
Nala Lover
Mensagens : 2316 Idade : 33 Localização : Torquay, UK Personagem favorita : Nala / Kovu No fórum desde : 16/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 08:16 | |
| Jesus xD Sou tão evil e não sabia xD Olha... tou curioso para ler o resto ^^" Já agora, tens a historia estruturada ou estás a escreve-la dia-a-dia? |
| | | Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 08:24 | |
| Obrigada Mariana! :D Ahah HP e a Ordem da Fenix? Por acaso não me fez lembrar, mas até pode ter algumas parecenças sim ^^ E yah, o Zanon parece um pouco o Scar, realmente também não tinha pensado nisso. Pois, o teu nick como era tão "normal" não ficava tão bem no meio daqueles nomes freaks todos, mas não foi apenas por isso. Foi mesmo por não ter espaço suficiente para toda a gente, tive de dar papeis a uns e outros tiveram de ficar de fora, mas eu pensei em todos, até tinha os nomes que queria por numa lista... Zanon, a minha história já estava estruturada há algum tempo. Lembraste no tópico do concurso, eu tinha tirado uma foto ao meu "resumo", que eram 4 páginas. Até tinha dito que foi numa noite de insónia... Entretanto comecei a escrevê-la só agora há pouco tempo, com umas ideias a mais e umas a menos, mas basicamente já estava tudo estruturado. Pois éé, tu és muuuuito mau. Tem tudo a ver com o teu "eu" xD |
| | | Zanon
Nala Lover
Mensagens : 2316 Idade : 33 Localização : Torquay, UK Personagem favorita : Nala / Kovu No fórum desde : 16/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 08:28 | |
| Sim eu lembro-me disso, mas pensava que ainda não tivesses feito tudo x3 Very Nice entao ^^
Ui, sim, de facto tem tudo a ver comigo. Well, ao menos tenho uma ninja a meu lado, o que já é por si só um ponto positivo XD |
| | | Diogen
Eu rio-me face ao perigo
Mensagens : 894 Idade : 33 No fórum desde : 31/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 08:51 | |
| Bem posso dizer que fiquei impressionado Pure. A escrita mudou radicalmente daquele pequeno prologo que puseste aqui no forum para o primeiro capitulo.
Eu não acho que esteja parecido com a Ordem da Fénix (longo caminho para chegar a qualidade de escrita da JK Rownling), mas estás num óptimo caminho. As descrições e a falas estavam bastante boas, conseguia imaginar quase na perfeição toda a cena.
E só posso dizer que fico à espera anciosamente à espera do próximo capítulo e muitos parabens pure escreves de uma maneira extraordinária. |
| | | Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 09:27 | |
| - Diogen escreveu:
- Eu não acho que esteja parecido com a Ordem da Fénix (longo caminho para chegar a qualidade de escrita da JK Rownling), mas estás num óptimo caminho.
Lol.. Longe de mim comparar-me coma JK Rowling. A comparação que a Mariana fez com a Ordem da Fénix não foi com a escrita, mas sim com algumas cenas envolventes. Claro que isto não é nenhum Harry Potter, é uma pequena coisa que escrevi numa semana, não há qualquer qualidade que se possa comparar... Obrigado pelo elogio, o "escreves de uma maneira extraordinária" tocou-me ^^ Fico mesmo contente por gostares e de, principalmente, teres conseguido enquadrar as falas e os cenários numa cena, que é mesmo o que tento fazer para que se forme um filme imaginário na nossa cabeça. E mais um obrigado, ainda bem que ficam expectantes Assim também eu fico mais ansiosa por postar. |
| | | Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 15:22 | |
| Bem, desculpem o doube-post, mas como vêem falo pelos cotovelos:
Capítulo 2 - Um misterioso facto adicionado.
Esqueci-me de referir algo importante: A história muda de narração constantemente, tendo em conta o espaço com " * ". Vocês entretanto perceberiam isso, mas preferi avisar-vos previamente. Ou seja, umas vezes é contado pela visão de uma pessoa, outra vez é contado por outra.
Ah, e como um conto de fadas deve ser, as coisas desenrolam-se muito depressa, não fiquem espantados. |
| | | Pii
Eu consigo, eu estou aqui
Mensagens : 2328 Idade : 30 Localização : Margem Sul Emprego : Estudante Personagem favorita : Capitão Amélia No fórum desde : 23/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 15:37 | |
| Pure... Não quero parecer mal, mas... A minha internet não aguenta com muito download... Portanto, se quiseres, é óbvio... Podias-me arranjar os capítulos todos juntos? Não é preciso ser agora, porque também não era justo para o pessoal... Mas quando achares que já está um volume consideravel de capítulos para não andar sempre a fazer download... |
| | | Pureblooded
Administrador
Mensagens : 3496 Idade : 32 Localização : Lisboa Emprego : Estudante Personagem favorita : Simba No fórum desde : 17/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 15:48 | |
| Claro que sim Pii! Eu não me lembro se cheguei a dizer, mas era para que, se alguem não pudesse fazer downloads por causa da net e estivesse interessado em ler a história, me dissesse ;] Eu vou-te já enviar de outra forma ^^
Mais uma vez, desculpem ter de ser assim.. Mas eram muitas páginas =/ |
| | | Pii
Eu consigo, eu estou aqui
Mensagens : 2328 Idade : 30 Localização : Margem Sul Emprego : Estudante Personagem favorita : Capitão Amélia No fórum desde : 23/05/2010
| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas Dom 10 Out 2010, 15:52 | |
| Obrigada! Eu já li o 2º capítulo e gosto muito. Acho uma forma muito querida de contar a história. É bastante bonita! |
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| Assunto: Re: Os nossos Contos de Fadas | |
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